Livro "Medusa no Palácio da Justiça ou Uma História da Violação Sexual" de Isabel Ventura
As Edições Tinta da China acabam de editar o livro "Medusa no Palácio da Justiça ou Uma História da Violação Sexual", da autoria de Isabel Ventura. A sessão de apresentação do livro teve lugar no dia 13 de Abril na Livraria Ferin (Lisboa), com a presença de Clara Sottomayor (juíza do Tribunal Constitucional), Rosa Monteiro (secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade) e Carmen Rasquete (Secretária Geral da APAV). Este trabalho foi distinguido com o Prémio APAV para a Investigação, em dezembro de 2016.
Houve uma época em que a violação podia ser perdoada se o agressor casasse com a vítima, para reparar o mal feito à família (e não à mulher). Durante décadas, a lei (e a medicina) defendia que uma violação não se podia consumar se a mulher não quisesse. Até depois dos anos 1980, só se considerava violação quando havia cópula completa, ou seja, penetração vaginal com ejaculação — preferencialmente, com marcas claras de violência, para provar que a mulher «resistiu até ao fim». E há, até aos dias de hoje, acórdãos de tribunal a julgar o comportamento das vítimas e a encontrar atenuantes para o crime quando uma mulher é «experiente», «adúltera», «provocadora». Analisando várias teorias — das sociais às biologizantes —, séculos de leis e centenas de casos judiciais, Isabel Ventura faz um retrato complexo, muitas vezes chocante, da violência sexual em Portugal. Neste livro, descrevem-se os preconceitos de género que atenuam a gravidade do crime de violação face a alguns furtos, por exemplo, e mostra-se o quanto a letra da lei — mesmo quando evolui — permanece sujeita a interpretações toldadas por um pensamento falocêntrico e conservador, compreensivo para com o agressor e desconfiado para com a vítima.
Mais informações:
www.tintadachina.pt
Caminhada contra a Violência - Colégio Santo André
O Colégio Santo André, na Venda do Pinheiro, organiza anualmente uma caminhada solidária cujas receitas revertem a favor de uma instituição de solidariedade social.
Este ano, a Caminhada contra a Violência decorrerá no dia 24 de abril pelas 18H e a organização (que conta também com o apoio da Câmara Municipal de Mafra) decidiu doar os fundos à APAV.
O percurso tem início junto ao Colégio Santo André, passa pelo Atlético Clube da Malveira e termina novamente junto do ponto de partida.
Mais informações: Facebook Colégio Santo André
Clínica Improve apoia a APAV
A APAV e a Clínica Improve Your Body and Soul celebraram um Protocolo de Colaboração.
Por cada tratamento vendido, a Clinica irá doar 2€ à APAV.
Mais informações:
clinicaimprove.pt
1.º Encontro "Lisboa Protege - A Proteção das Crianças no Concelho de Lisboa"
A Comissão Organizadora da Campanha Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância 2018 vai promover o 1º Encontro Lisboa Protege, subordinado ao tema “A Proteção das Crianças no Concelho de Lisboa” no próximo dia 20 de abril, no Teatro Aberto, R. Armando Cortez, Lisboa (Praça de Espanha). A APAV estará representada através de Daniel Cotrim, assessor técnico da direção.
A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória. As inscrições estão abertas até ao dia de hoje (18 de abril), aqui. Para consultar o programa, aceda aqui.
Mais informações:
DMRH | Departamento de Desenvolvimento e Formação
Tel.: 21 792 81 50 | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
DDS | Divisão de Intervenção Social
Tel. 217 989 356 | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
APAV convidada para o V Congresso de Investigação Criminal
Realizou-se nos dias 12 e 13 de Abril, em Braga, o quinto Congresso de Investigação Criminal, evento organizado pela ASFIC/PJ - Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, em parceria com a Universidade do Minho (Escola de Direito) subordinada ao tema do Terrorismo.
Este congresso teve por objectivo promover o debate sobre questões relacionadas com a prevenção e investigação deste fenómeno criminal, o seu financiamento e branqueamento de capitais, intelligence, a cooperação policial e judiciária entre estados, assim como a vitimização provocada pelos atentados. O Congresso foi muito participado por investigadores criminais da Polícia Judiciária, da Magistratura, bem como de outros profissionais interessados ligados à academia e às ciências forenses.
A APAV foi convidada a moderar a Mesa 2 do Painel 4 - Vítimas de Terrorismo, que esteve a cargo de João Lázaro, Presidente da APAV, e que contou na mesma mesa com a comunicação sobre "Vítimas de Terrorismo - necessidades, intervenções e aprendizagens." de Carla Ferreira, criminóloga da APAV, onde apresentou o trabalho que está a ser realizado pela APAV no apoio às vítimas de terrorismo, seus familiares e amigos e a posição da vítima nas políticas públicas de combate ao terrorismo.
Informações:
vcic-asficpj.pt