• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

Campanha de Angariação de Associados

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Campanha Associados APAV 2016A APAV lança uma nova campanha de angariação de Associados, com o objetivo de promover o envolvimento de um maior número de pessoas da sociedade civil no trabalho desenvolvido pela Associação.

Os Associados são elementos fundamentais na vida de uma associação privada como a APAV, permitindo um constante crescimento e progresso dos serviços prestados às vítimas de crime.

Podem ser Associados da APAV as pessoas singulares maiores e as empresas e outras pessoas coletivas, mediante o pagamento de quotas anuais.

A campanha de angariação de Associados foi desenvolvida criativamente por Luís Moura e Ricardo Araújo, alunos da Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), no âmbito de uma parceria entre a ETIC e a APAV.

Faça-se Associado aqui e ajude-nos a dar voz ao silêncio!

APAV apresenta Relatório 2015 – Vítimas de Homicídio

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima trabalha diariamente para dar as respostas e providenciar o apoio mais adequado e especializado às pessoas que a procuram em momentos de vulnerabilidade. O homicídio de alguém a quem se estava ligado por laços de parentesco e/ou de afeto/relação pessoal é seguramente um dos eventos mais traumáticos que alguém pode viver. A perda pode levar a um sofrimento intenso e a alterações significativas na vida pessoal, familiar e social. A morte por homicídio é sempre uma morte violenta.

Os familiares e/ou amigos da vítima de homicídio são designados, por alguns, de “vítimas ocultas”, ou de “as outras vítimas”, ou ainda de  “co-vítimas”, uma vez que, mesmo não tendo sofrido na pele o crime, sofrem os efeitos que este deixa atrás de si quando é praticado contra alguém da família, ou contra um amigo. Se a vítima morreu às mãos do homicida, estas “outras vítimas” continuam vivas, e são estas que sofrem o impacto da vitimação, provocado pelo ato que foi praticado contra o seu ente ou amigo querido.

É neste âmbito que, desde 2013, a APAV apoia familiares e amigos de vítimas de homicídio, através de uma rede especializada – RAFAVH - Rede de Apoio a Familiar e Amigos de Vítimas de Homicídio – de âmbito nacional, providenciando apoio prático, psicológico, social e jurídico, contribuindo para a minimização do impacto do crime de homicídio na vida dos familiares e amigos das vítimas. Pela especificidade do crime, também as vítimas dos homicídios tentados são apoiados pela RAFAVH.

Em 2015, a APAV apoiou 42 familiares e amigos de vitimas de homicídio consumado e 47 vitimas de homicídio tentado (incluindo familiares e amigos). Foram 64 crimes (37 crimes de homicídio tentado e 27 crimes de homicídio consumado), totalizando 660 atendimentos.

A realidade dos homicídios em Portugal e no estrangeiro (desde que envolva cidadão portugueses) é algo que a RAFAVH segue atentamente. Desde 2014 que foi constituído o Observatório de Imprensa de Crimes de Homicídio em Portugal e Portugueses Mortos no Estrangeiro. Este observatório tem por intenção acompanhar, de forma analítica, os crimes de homicídio, ajudando na compreensão e evolução do fenómeno. Esta análise permite evoluir a especialização do apoio prestado e identificar novas necessidades merecedoras da atenção, não só da APAV como da sociedade em geral. Em 2015 morreram 122 pessoas vítimas de homicídio e 32 portugueses no estrangeiro.

Vítimas de Homicídio – Relatório APAV 2015 [PDF]

Site APAV - Apoio a familiares e amigos de vítimas de homicídio [link]

Projeto Proteus, promovido pela APAV, avaliado com classificação “Excelente”

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O Projeto Proteus - apoiar vítimas de furto de identidade, com a referência HOME/2012/ISEC/AG/4000004385, desenvolvido pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e co-financiado pela Comissão Europeia, foi recentemente avaliado por esta entidade financiadora com a classificação “Excelente”.

A APAV foi, no seguimento desta avaliação, convidada para partilhar os conhecimentos obtidos durante o projeto no âmbito da consulta pública para a revisão do enquadramento legal europeu dos meios de pagamento que não em numerário.

As forças policiais envolvidas no Projeto Proteus foram, igualmente, convidadas a apresentar os resultados deste, nomeadamente o Manual de Procedimentos e o Manual de Formação, no grupo EMPACT (European Multidisciplinary Platform Against Criminal Threats), relativo a burlas com recurso a cartão de crédito e débito.

A Comissão Europeia determinou também que todos os materiais produzidos no âmbito do projeto estejam disponíveis para utilização por associações de apoio a vítimas de crime e autoridades públicas, sem qualquer custo.

A APAV congratula-se pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido.

Solidariedade com as Vítimas do Atentado em Bagdad

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Foto: AP Photo/Hadi Mizban

A APAV manifesta o seu pesar pelas vítimas do atentado em Bagdad e a sua solidariedade para com os seus familiares, amigos e comunidades afetadas pelo trágico acontecimento de terrorismo.

Os nossos pensamentos estão com todas as pessoas que estão a sofrer em virtude do sucedido e reafirmarmos como é essencial que as vítimas diretas e indiretas destes atentados recebam apoio adequado para que consigam lidar com estes terríveis acontecimentos.

Declaração "Noite Saudável das Cidades do Centro de Portugal"

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A Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e o Instituto Europeu para o Estudo dos Fatores de Risco (IREFREA - Portugal) assinaram no dia 9 de junho, em Coimbra, a Declaração «Noite saudável das cidades do Centro de Portugal» com 40 entidades regionais, entre as quais entidades públicas e privadas de ensino, saúde, desporto, cultura e turismo, autoridades policiais e judiciais, autarquias, associações e organizações não-governamentais. A APAV, através do Gabinete de Apoio à Vítima de Coimbra, é uma das entidades signatárias.

A Declaração «Noite saudável das cidades do Centro de Portugal» resulta das preocupações relativas aos fatores de risco nas atividades recreativas noturnas, expostas pelos peritos intervenientes no Fórum Internacional “Noite Saudável das Cidades”, que se realizou de 4 a 6 de maio, em Coimbra. A Declaração assinala também o início formal do projeto-piloto da região Centro para a mobilização geral das comunidades citadinas e para a definição de estratégias que permitam à população das cidades vivências salutares em contextos recreativos noturnos.

O projeto pretende envolver, em especial, as autarquias e os poderes locais, com o objetivo de desenvolver com cada município da região Centro um conjunto de iniciativas de prevenção, capaz de promover mudanças positivas nos comportamentos e nos espaços de diversão noturna. Isto permitirá a criação de uma rede de cidades com políticas noturnas saudáveis, que se procurará inserir nas redes internacionais que partilham o mesmo objetivo.

Pretende-se apoiar a atuação concertada de ações de prevenção na rua, levados a cabo por jovens voluntários e por organizações com preparação específica para este tipo de atividades.

Este projeto visa também motivar os empresários e todos os que trabalham na noite, através de ações de formação específicas, sensibilizando-os para os benefícios da mudança dos comportamentos e atitudes nas diferentes atividades que desempenham. Procurará distinguir com “Selo de Qualidade” as empresas que façam esforços e tomem medidas específicas para controlar os fatores de risco, tornando os seus espaços mais seguros e saudáveis.

A criação de roteiros da “Noite Saudável e Segura” é outros dos objetivos deste projeto, onde serão apresentados a localização e acessos aos espaços da cidade que oferecem maiores garantias de segurança para todos: jovens, adultos, turistas e população em geral.

Fonte: CCDRC

Declaração de Coimbra [PDF]