O Dia Mundial do Surdo assinala-se no último domingo do mês de setembro, por iniciativa da ONU - Organização das Nações Unidas. Esta efeméride tem o propósito de chamar a atenção da comunidade ouvinte para as necessidades das pessoas surdas, para as barreiras de comunicação que os surdos enfrentam diariamente, além de reforçar os seus direitos.

Assinalando a data, a APAV publica um conjunto de vídeos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Este conjunto de vídeos reúne algumas campanhas de sensibilização, materiais informativos e outros projectos da Associação. Para este trabalho de interpretação, a APAV contou com a colaboração de Patrícia Meira, Intérprete de Língua Gestual Portuguesa. Os vídeos encontram-se disponíveis no canal Youtube da APAV.

O filme aborda o tema da Violência Doméstica e a APAV apoia este projeto.

Clara é professora e desconfia que a aluna nova, Margarida, pode sofrer de violência doméstica. Isto coloca-a perante um dilema: deverá interferir para saber mais e eventualmente ajudar Margarida? Ou respeitar a privacidade da sua família, que todos admiram lá na terra? 

Escrito por Patrícia Sequeira e Filipa Leal e realizado por Patrícia Sequeira.
Com Lúcia Moniz, Maria João Falcão e Renato Godinho.
Um exclusivo OPTO e SIC FILMES, em co-produção com SANTA RITA FILMES.

Disponível a partir de dia 25 de Setembro na plataforma Opto.SIC.

A Casa de Abrigo Alcipe, que acolhe mulheres e crianças vítimas de violência, assinala este ano os seus 15 anos de existência. Trata-se de uma das duas Casas de Abrigo geridas pela APAV, que complementam o trabalho desenvolvido pelos Gabinetes de Apoio à Vítima, pela Linha de Apoio à Vítima e pelas unidades de apoio especializado. Foi a 27 de Setembro de 2006 que a APAV acolheu a primeira mulher vítima de violência doméstica nesta Casa de Abrigo.

Desde 2006 a acolher mulheres e crianças vítimas de violência. A rede nacional de casas de abrigo para mulheres e crianças vítimas de violência da APAV, da qual faz parte a Casa de Abrigo Alcipe, pretende ser um espaço de apoio e segurança para quem precise de recomeçar e construir um novo projeto de vida sem violência. Além disso, procura-se que a Casa de Abrigo Alcipe seja mais do que um espaço que acolhe e protege as mulheres e crianças vítimas de violência.

 É também onde cada pessoa tem a oportunidade de processar os sentimentos mais negativos relativos à sua experiência e de se voltarem a conhecer nos diversos papéis que desempenham na sociedade, permitindo-se pensar no futuro e projetar uma vida autónoma. Para as crianças, o objetivo é proporcionar-lhes um ambiente de tranquilidade e segurança, para que possam crescer de forma saudável.

 A celebração destes 15 anos de Casa de Abrigo Alcipe leva-nos a fazer um balanço e avaliar o passado, mas também serve para que se olhe para o futuro e desenvolva novas iniciativas para que possamos ajudar cada vez mais mulheres e crianças vítimas de violência a encontrar uma nova vida.

A radicalização, particularmente a conducente ao extremismo violento e a atos de violência e de terrorismo, tem sido uma preocupação crescente de Estados, sociedades e comunidades. É um fenómeno dinâmico e, apesar de amiúde um caminho solitário, é também um processo grupal. A radicalização ocorre online, mas também offline, em escolas e em pequenos bairros.

Em virtude de uma série de fatores de risco elencados em diversas abordagens teóricas sobre o processo de radicalização até ao extremismo violento, como as crises de identidade, a procura de pertença ou o primado pela socialização online, entre outros, os jovens têm vindo a ser identificados como a parte mais vulnerável das sociedades a este fenómeno.

As contranarrativas e as narrativas alternativas positivas, a par de atividades de sensibilização de comunidades e grupos vulneráveis à radicalização, têm mostrado ser um grande apoio na prevenção e combate à radicalização online: este foi o mote que deu face ao projeto Counter@ct: prevenção e combate à radicalização online.

No âmbito do projeto Counter@ct, com o inestimável apoio e contributo das forças e serviços de segurança, mas também daqueles que, no seu quotidiano, trabalham com grupos particularmente vulneráveis à radicalização online, não sem o profundo conhecimento e vasta experiência um especialista em avaliação de impacto e de uma agência de marketing digital, foi possível desenvolver a campanha de narrativa alternativa #thisismystory.

#thisismystory assenta no conceito de storytelling de histórias reais positivas de integração de migrantes e refugiados que vivem presentemente em comunidades portuguesas. O call to action - #learnmoreaboutmystory – foi o convite que deixámos no fim de cada peça e cada vídeo: venha conhecer mais sobre a campanha no website #thisismystory.

Para além da campanha, e para todos/as aqueles/as que, no futuro, desejem desenvolver uma campanha de alternativa narrativa online, foi desenvolvido um Guia Prático para a Prevenção e Combate à Radicalização Online. Este Guia Prático ilustra cada uma das etapas que precisam de ser cuidadosamente pensadas antes do desenvolvimento de uma campanha de narrativa alternativa.

Se estiver interessado/a em saber mais sobre radicalização e os serviços de apoio disponibilizados pela APAV, poderá consultar o nosso website Prevenir e Combater a Radicalização.

O projeto Counter@ct foi desenvolvido em colaboração entre a APAV e a Policia Judiciária, o Serviço de Informações de Segurança, a Logframe – Formação e Consultoria, a Digital Xperience e os parceiros Europeus, Victim Support Europe e Fundación Fernando Buesa Blanco (País Basco), co-financiado pela União Europeia através do Fundo para a Segurança Interna-Polícia - Programa de Empoderamento da Sociedade Civil.

O conteúdo deste projeto representa apenas a opinião do autor e é da sua exclusiva responsabilidade. A Comissão Europeia não aceita qualquer responsabilidade pela utilização que possa ser feita das informações contidas.

Os guias práticos podem ser consultados aqui, disponíveis em português, inglês e castelhano.