• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

Estatísticas APAV | Relatório Anual 2023

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 estatisticasapav2023

A APAV divulga as Estatísticas APAV | Relatório 2023. Os dados estatísticos disponibilizados reportam-se aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone, e-mail e online no ano transato, pelos 76 serviços de proximidade da APAV.

Durante 2023, a APAV apoiou diretamente 18.540 pessoas, num total de 93.254 atendimentos – somando um total de 30.950 crimes e outras formas de violência. Estes atendimentos realizaram-se nos vários serviços de proximidade: Gabinetes de Apoio à Vítima, Equipas Móveis de Apoio à Vítima, Polos de Atendimento em Itinerância, Sistema Integrado de Apoio à Distância, Linha Internet Segura, Sub-Redes Especializadas e Casas de Abrigo.
Destacamos que a APAV:

• Apoiou 16.185 vítimas oriundas de 292 municípios dos 308 existentes (95% do território nacional);
• Registou um total de 1.566 atividades formativas abrangendo um total de 33.106 participantes – sendo que 720 foram ações de sensibilização e prevenção calculando-se um total de 22.697 participantes;
• Atendeu uma média de 44 vítimas por dia;

Entre todos os crimes e outras situações de violência que chegaram ao conhecimento dos vários Serviços de Proximidade da APAV, o crime de violência doméstica continua a ser o mais prevalecente, representando 75,8% do total, seguindo-se dos crimes sexuais contra crianças e jovens (5,7%) e ameaças/coação (3%).

Durante este ano a APAV atendeu, por semana, uma média de 170 mulheres adultas, 59 crianças e jovens, 36 homens adultos e 32 pessoas idosas.

A APAV presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes. Este apoio, no regime presencial, está disponível através de uma rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima, presente em muitas das principais cidades do país.

A Linha de Apoio à Vítima, 116 006, funciona de segunda a sexta, entre as 8h00 e as 23h00. A Linha Internet Segura está disponível através do 800 21 90 90, de segunda a sexta, entre as 8h00 e as 22h00, e do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. A APAV está também presente nas principais redes sociais, como o Facebook e o Instagram.

Estatísticas APAV | Relatório Anual 2023

Consignar é ajudar. Doe 0,5% do seu IRS à APAV: 502 547 952

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IRS 2024

De 1 de abril a 30 de junho, pode doar 0,5% do seu imposto à APAV ao preencher a sua declaração de IRS.

Ao aceder ao Portal das Finanças, no Quadro 11, selecione o Campo 1101 (Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas coletivas de utilidade pública).

Indique, em seguida, o NIF da APAV - 502 547 952 - e selecione a opção IRS. 

Ao ajudar a APAV, está a contribuir para o apoio às vítimas de vários tipos de crime. Todos podemos um dia ser vítima de crime.

portaldasfinancas.gov.pt

IRS abril junho2019 2 1

Abril | Mês de Prevenção dos Maus Tratos na Infância

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ABRIL MPMTI 2024

Abril é o Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. Qualquer criança ou jovem pode ser alvo de violência, seja ela física, psicológica ou sexual, presencialmente ou em contextos digitais, independentemente da sua idade, sexo ou estatuto socioeconómico. No entanto, não tem de ser “para sempre”. É dever da sociedade como um todo trabalhar em conjunto para travar e prevenir a violência contra crianças e jovens.

Em 2023, a APAV apoiou 3.066 crianças e jovens vítimas de crime e de violência. A violência contra crianças pode acontecer através de ações ou omissões não acidentais, isoladas ou repetidas, e que podem comprometer a segurança, dignidade e desenvolvimento pleno da criança. Estes maus-tratos podem concretizar-se sob a forma de violência física, sexual, psicológica e/ou emocional, mas também negligência, abandono ou tráfico para fins de exploração sexual ou laboral.

Se tiver conhecimento de alguma criança que seja vítima de violência, deve denunciar e pedir ajuda para a criança. Se és uma criança ou jovem e estás numa situação de violência, procura apoio junto de uma pessoa adulta em quem confies.

A APAV presta apoio gratuito, confidencial e especializado a todas as vítimas de crime e/ou violência, assim como aos seus familiares e amigos, através da Linha de Apoio à Vítima – 116 006 – que funciona nos dias úteis entre as 8h00 e as 23h00 e de qualquer Gabinete de Apoio à Vítima da APAV.

Diário de Notícias: “Stalking: Maioria das vítimas são mulheres e muitas não procuram ajuda”

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«Em Portugal este fenómeno só é crime desde 2015. A APAV volta a apelar para que não se normalizem determinados comportamentos.

Começa com uma mensagem e acaba por tomar conta da sua vida.” A frase que deu nome à campanha da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), em 2016 - um ano depois de ser criminalizado em Portugal - voltou a soar de novo a 18 de abril, dia dedicado à sensibilização para o fenómeno do stalking, consagrado no Código Penal como crime de perseguição.

Só no ano passado chegaram à APAV mais de 200 pedidos de ajuda, e estima-se que o número de vítimas será bem superior, já que a maioria permanece em silêncio.

Emanuela Braga, da APAV, uma das primeiras a estudar o fenómeno em Portugal (fez mestrado em 2010 e integrou um grupo de investigação na Universidade do Minho) conta ao DN que têm chegado cada vez mais pedidos de ajuda por parte de vítimas.

“Houve um aumento significativo logo a seguir à criminalização, que só aconteceu em 2015”. Desde então, esse aumento manteve-se, embora entre os anos de 2022 e 2023 o número seja idêntico. De acordo com os dados disponíveis, no ano passado a APAV recebeu 223 queixas, o que corresponde a 0,7% dos crimes e outras formas de violência que ali chegam.

Na língua portuguesa não há uma palavra que traduza o stalking, e por isso continua a usar-se o termo inglês. Porém, o que os especialistas sabem é que a legislação o identifica como crime de perseguição, além de assédio persistente: um conjunto de comportamentos que ocorrem de forma reiterada e contínua ao longo do tempo. E a verdade é que há um padrão neste tipo de violência: atinge maioritariamente mulheres, e normalmente os agressores são “alguém com quem já mantiveram algum tipo de relação prévia”, explica Emanuela Braga. (...)»

Notícia completa: Diário de Notícias