• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

14ª Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV e Marcha das Famílias

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No passado dia 26 de Março de 2017 realizou-se a 14ª edição da Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV e Marcha das Famílias, Lisboa.

Esta iniciativa solidária resultou de uma parceria entre o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

A Corrida da Solidariedade ISCPSI/APAV, competição de atletismo com um percurso de 10 quilómetros, reuniu cerca de mil participantes. Realizou-se em simultâneo a Marcha das Famílias, sem cariz competitivo.

 

Consulte aqui as Classificações 


Informações:
corridadesolidariedade.org

Livro: "O futebol e o sentido da vida" | Já à venda

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Acaba de ser editado o livro “O futebol e o sentido da vida”, da autoria de João Machado Freitas. Este livro é o relato verídico de um episódio de violência e das suas sequelas, um exemplo perfeito de como a violência pode desestruturar a vida de uma pessoa. O livro já se encontra à venda e conta com um prefácio da autoria de João Lázaro, Presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

O objetivo deste livro é partilhar as emoções experimentadas na sequência de uma agressão sofirda no dia 3 de outubro de 2014, mostrar como a nossa vida se altera radicalmente num segundo, e a forma como nós podemos superar as dificuldades, sarar as feridas de modo a que as marcas, que ficarão para sempre, é certo, não nos impeçam de viver. Registar as diferentes etapas dessa nova caminhada, foi mesmo uma necessidade interior para encontrar alguma estabilidade emocional. Ao longo do livro, a tónica recai sobre da fragilidade da vida, sobre a impotência do ser humano face aos imponderávais que ela nos oferece, sobre o facto de numa fração segundo as nossas vidas ficarem suspensas.

 

Wook | Kobo | Livraria Cultura

Relatório Anual da APAV 2016: os números da prevenção & apoio

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A necessidade de assegurar os direitos a quem é vítima de crime

Em vésperas da apresentação pelo Governo da República do Relatório Anual de Segurança Interna relativo a 2016 (RASI 2016) à Assembleia da República para sua apreciação anual, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), como maior organização nacional sem fins lucrativos de apoio às vítimas de todos os crimes, seus familiares e amigos, vem contribuir para a análise e conhecimento da criminalidade e vitimação apresentando o seu Relatório Anual 2016 | Estatísticas APAV.

É oportunidade para sublinhar a necessidade de tornar efetivos, para além do texto da lei, os direitos de quem sofre um crime. Para quem é vítima de crime em Portugal, independentemente do tipo de crime, há muito que tarda a garantia de que os seus direitos são reconhecidos de forma efetiva na prática diária das instituições com que tem lidar na sequência daquela ocorrência. São direitos tão básicos como o de informação - pressuposto imprescindível, aliás, para acesso aos restantes -, proteção e segurança, indemnização, receção de comprovativo da queixa, audição durante o processo, entre outros. Sucede, contudo, que alguns destes direitos vão sendo cumpridos de forma não sistemática e errática, e outros nem isso.

Neste quadro, e face à inovação da inclusão no programa de governo do XXI Governo Constitucional de uma atenção específica às vítimas de todos os crimes e ao exercício dos seus direitos, é devida uma especial atenção às vítimas da criminalidade, independentemente de ter aumentado ou diminuído por categoria e subcategoria de tipo de crime.

Os dados estatísticos agora disponíveis reportam-se aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone e online, no ano transato, pelos 23 serviços de proximidade da APAV: pela rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima, pela Linha de Apoio à Vítima (116 006), pela rede nacional de Casas Abrigo e pelas redes especializadas de apoio a vítimas migrantes, familiares e amigos de vítimas de homicídio e crianças e jovens vítimas de violência sexual.

A análise dos destaques efectuados neste relatório permite aferir os diferentes contextos da vitimação, designadamente os diferentes tipos de vítimas. Como sejam as 1.009 pessoas idosas (+65 anos) vítimas de crime (em média 3 por dia e 19 por semana); as 826 crianças e jovens (em média 2 por dia e 16 por semana); as 5.226 mulheres adultas (em média 14 por dia e 100 por semana) e os 826 homens adultos (em média 2 por dia e 16 por semana).

No âmbito da formação e da sensibilização e prevenção da violência e do crime foram ministradas 732 atividades formativas, abrangendo 32.239 formandos/participantes.

Destacam-se neste Relatório os dados relativos ao trabalho da APAV na prevenção secundária e terciária, isto é, no apoio direto às vítimas de crime (secundária) e nos cuidados de reabilitação e a reintegração das vítimas (terciária). Porém, a APAV tem também investido na prevenção primária, intervindo para prevenir a vitimação.


Relatório Anual 2016 | Estatísticas APAV (PDF)

Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade e presidente da CIG visitam APAV

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A Linha de Apoio à Vítima e a Casa de Abrigo Alcipe da APAV receberam no dia 12 de Abril a visita da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e da Presidente da Comissão para a Igualdade de Género (CIG), Teresa Fragoso.

Ao longo da visita, foram apresentados os procedimentos da APAV de atendimento e apoio a vítimas de crime e acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos.

A APAV acredita e trabalha para que em Portugal o estatuto da vítima de crime seja plenamente reconhecido, valorizado e efetivo.

Seminário APAV 10 Anos Casa de Abrigo ALCIPE | 29 Março | Auditório Camões, Lisboa

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Assinalando os 10 Anos da Casa de Abrigo ALCIPE, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima promove o Seminário "Práticas e Reflexões para o Futuro no Acolhimento de Vítimas de Violência Doméstica". O seminário terá lugar no Auditório Camões, em Lisboa, no dia 29 de Março.

A Casa de Abrigo ALCIPE acolhia a 27 de Setembro de 2006 a primeira mulher vítima de violência. Hoje, passado 10 anos, assinalamos o início de um caminho marcado pelo acolhimento de 127 mulheres e 205 crianças. A violência doméstica permanece um flagelo social complexo e multidimensional que desconhece idades, fronteiras geográficas e culturais, embora, no que respeita ao género, continuem a ser as mulheres as protagonistas de grande parte das histórias deste crime. Volvidos 10 anos sobre a abertura da Casa de Abrigo ALCIPE, importa refletir sobre de que forma a APAV, mas também as demais instituições sociais e políticas, olham para o presente e o futuro no acolhimento a vítimas de violência doméstica. Um painel de oradores/as abordará temáticas centrais como:

  • a possibilidade de implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade que permitam aferir a qualidade dos serviços prestados neste tipo de resposta às vítimas de violência doméstica;
  • de que forma se poderá promover nas Casas de Abrigo o empreendedorismo e a criação do próprio emprego, perfilando-se como via de resolução das dificuldades de empregabilidade enfrentadas pelas mulheres, que em muito dificultam ou protelam o seu processo de autonomização;
  • que trabalho é desenvolvido com crianças e jovens nas Casas de Abrigo e que estratégias de intervenção poderão ser criadas;
  • quem são os profissionais que integram as equipas das Casas de Abrigo, que problemas enfrentam e que soluções desenvolvem, bem como o stress profissional e a necessidade de supervisão.

Programa, inscrições e informações:
apav.pt/seminarioalcipe