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Cerimónia de atribuição do Prémio APAV para a Investigação 2018

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima promoveu a cerimónia de atribuição do Prémio APAV para a Investigação 2018 no dia 21 de dezembro, nos Serviços de Sede em Lisboa.

A vencedora da quarta edição do Prémio APAV para a Investigação foi Filipa Luísa Ribeiro da Cruz Pereira, com o trabalho “Papel da vítima no processo penal português: Reflexões críticas em torno do estatuto de vítima especialmente vulnerável e da sua proteção jurídico-penal”.

A investigação, vertida numa tese de mestrado realizada na Escola de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), pretendeu “entender o papel da vítima de crime no processo penal português, atendendo às recentes alterações legislativas”. O trabalho focou-se na análise do estatuto de vítima especialmente vulnerável e de “crimes em que mulheres e crianças ocupam o lugar cimeiro como vítimas”.

Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa a Ana Luísa Bessa Santos, pelo trabalho “Vitimação por cyberstalking em jovens adultos universitários” (Universidade do Porto).

A entregar o prémio esteve o presidente da APAV, João Lázaro, que saudou a “visão geográfica distribuída” dos trabalhos a concurso, bem como a secretária-geral da APAV, Carmen Rasquete, que sublinhou a importância, para a Associação, da relação entre a investigação académica e o acompanhamento de vítimas de crime.

A diretora da Fundação Montepio, Paula Guimarães, sublinhou a importância da APAV, como "instituição incontornável”, e a contribuição destes trabalhos para a missão da Associação, pedindo às autoras que não abandonem estas linhas de investigação.

O Prémio APAV para a Investigação, instituído pela APAV com o apoio da Fundação Montepio, destina-se a premiar trabalhos de investigação científica sobre temas ou problemas relacionados com a missão da Associação: “apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima”.