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APAV e ILGA Portugal assinam protocolo de cooperação

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo assinaram no dia 17 de maio, no Centro LGBT em Lisboa, um protocolo que enquadra a cooperação institucional entre as duas entidades no âmbito dos direitos, proteção e apoio às vítimas de crime e de violência.

Celebrado precisamente no Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, este protocolo vai permitir a colaboração mútua em ações e projetos na área do apoio às vítimas, o apoio técnico comum e a promoção de serviços especializados para vítimas com necessidades especiais de proteção e apoio.

“Desde 1990 que a APAV se dedica a apoiar pessoas vítimas de crime e respetivas redes familiares, oferecendo apoio prático, psicológico, jurídico e social através de Técnicas/os de Apoio à Vítima especializadas/os, dos Gabinetes de Apoio à Vítima, da Linha de Apoio à Vítima e de novas plataformas de comunicação online. A colaboração com a ILGA Portugal permitir-nos-á reforçar e melhorar o apoio que prestamos concretamente em relação a pessoas LGBTI”, explica João Lázaro, Presidente da Direção da APAV.

Por sua vez, a ILGA Portugal presta apoio há vários anos a vítimas de violência, crimes de ódio e de discriminação em função da orientação sexual e identidade de género, nomeadamente através do Centro LGBT, da sua linha telefónica de apoio e informação (Linha LGBT) e do recém formado Serviço de Apoio a Vítimas LGBT (SAV LGBT).

“É com muito orgulho e agradecimento que a ILGA Portugal assina este protocolo no dia 17 de maio. Sabemos que iremos beneficiar da grande experiência e conhecimento de uma instituição como a APAV no apoio e atendimento a vítimas e esperamos retribuir com conhecimentos específicos na área da proteção das pessoas LGBTI”, conclui Nuno Pinto, Presidente da Direção da ILGA Portugal.

Com este protocolo formaliza-se uma parceria que que tem vindo a ser reforçada nos últimos anos entre ambas as organizações que esperam, para além da melhoria dos serviços prestados, contribuir ativamente para a promoção e melhoria da quadros normativos, nacionais e europeus, referentes aos direitos das vítimas de todos os crimes.